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Mostrando postagens de agosto, 2016

Império do Congo

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Império do Congo O Reino do Congo teve importante participação no desenvolvimento do tráfico de escravos. Durante seu processo de expansão marítimo-comercial, os portugueses abriram contato com as várias culturas que já se mostravam consolidadas pelo litoral e outras partes do interior do continente africano. Em 1483, momento em que o navegador lusitano Diogo Cão alcançou a foz do rio Zaire, foi encontrado um governo monárquico fortemente estruturado conhecido como Congo. Fundado por volta do século XIV, esse Estado centralizado dominava a parcela centro-ocidental da África. Nessa região se encontrava um amplo número de províncias onde vários grupos da etnia banto, principalmente os bakongo, ocupavam os territórios. Apesar da feição centralizada, o reino do Congo contava com a presença de administradores locais provenientes de antigas famílias ou escolhidos pela própria autoridade monárquica. Economia As principais atividades econômicas dos congoleses envolviam o comércio d

Império de Benim

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Império de Benim É conhecido como Império do Benim ou Império Edo um antigo estado da África Ocidental que existiu de 1440 a 1897, onde hoje localiza-se a moderna República Federal da Nigéria. A capital do império era a cidade de Benim, fundada em 1180 (existente ainda hoje, contando com 1 milhão e 200 mil habitantes), sendo que a edificação de tal império é creditada ao povo Edo ou Bini. O governante deste estado africano pré-colonial recebia o título de Ogiso (rei do céu), sendo registrado pela história cerca de 36 desses príncipes existentes ao longo de sua história. Eram inicialmente senhores da guerra, e com o tempo foram convertendo-se também em líderes espirituais (obas). A principal língua falada no Império era a língua edo, que subsiste ainda, falada por cerca de 1 milhão de falantes entre a população nigeriana. Economia A  economia  do  Benim  é pouco desenvolvida e depende da  agricultura de subsistência . O cultivo do  algodão  corresponde a 40% do  PIB  e aproxi

Império de Mali

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O Império de Mali entrou em decadência a partir do final do século 14, em função das disputas políticas internas e das incursões dos tuaregues (povo berbere), sendo conquistado, no século 15, pelos songais (povo africano até então dominado por Mali). Foi nesse mesmo século que os portugueses, em pleno processo de expansão marítima, conheceram o já decadente Mali. Império de Mali O Reino de Mali era, a princípio, uma região do Império de Gana habitada pelos mandingas. Era composto por 12 reinos menores ligados entre si, e tinha como capital Kangaba. Os mandingas chamavam seu território de Manden (= terra dos mandingas). Após anos de guerras entre os soninquês de Gana e os almorávidas (século 11), e depois das guerras com os sossos (século 12), Mali conseguiu sua independência e adotou o islamismo. E, apesar de passar por um período de crise política e econômica, conseguiu se restabelecer e, em 1235, os mandingas de Mali conquistaram o território do antigo Império de Gana

Império de Gana

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Durante o período que chamamos de Idade Média (séculos 5 ao 15), poderosos Estados se desenvolveram na África Ocidental - e por sua enorme riqueza, tornaram-se o principal eixo de comércio entre o mar Mediterrâneo e o interior da África. império de Gana Na região entre os rios Senegal e Níger, os soninquês (povos de origem mandê), fundaram pequenas cidades, que desde o século 4 foram se unificando, muito provavelmente para resistir às guerras com povos nômades. Pouco se conhece sobre tal processo, mas, no século 8, a região já era conhecida como Império de Gana. Os soninquês chamavam sua região de Wagadu, mas os berberes (povos do Magreb), que chegaram ali no século 8, a chamavam de Ghana, pois era esse o título do rei da região (ghana: "rei guerreiro"). Por muito tempo, o deserto do Saara dificultou o acesso dos povos do norte da África ao interior desse continente. Uma viagem do Magreb (região africana banhada pelo mar Mediterrâneo, exceto o Egito) at

Império de Zimbabwe

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Império de Zimbabwe O  Zimbabwe  (no Brasil,  Zimbábue ,  em Portugal,  Zimbabué  ou, raramente,  Zimbaué  (do  xona   Zimbabwe , " Casa  de  Pedra "), oficialmente  República do Zimbábue , é um  país  da  África Austral , anteriormente designado  Rodésia do Sul  e depois simplesmente  Rodésia . É limitado a norte pela  Zâmbia , a norte e a leste por  Moçambique , a sul pela África do Sul  e a sul e oeste pelo  Botswana . A  capital  é  Harare . O   Grande Zimbabwe  é um complexo de amuralhados de pedra situados na região leste do  Zimbabwe , perto da fronteira com  Moçambique . Este complexo é considerado um  monumento  nacional, que deu o nome ao país onde atualmente se situa. O "Monumento Nacional do Grande Zimbabwe" foi inscrito pela  Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura  como  Patrimônio Mundial  em  1986 . Cultura O Zimbabwe é um dos países africanos em que a cultura ocidental é mais importan

Brasil Afrodescendente

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Brasil Afrodescendente Quando pensamos em África e Brasil sempre relacionamos com aquela velha história sangrenta sobre a escravidão e todas aquelas influências que o país (Brasil) recebeu de seus conterrâneos a mais de 300 anos atrás quando o Brasil recebeu os famosos navios negreiros. A história do negro no Brasil não acabou com a abolição da escravatura muito pelo contrário ali foi o ponto inicial para uma história de muitos e muitos anos que refletem até hoje em nossas vidas principalmente em vários elementos da cultura em geral, atualmente a notória influência dos africanos em nossa sociedade é na língua portuguesa, hábitos alimentares e crenças religiosas. Essas várias influências recebidas dos povos africanos contribuiu para que o Brasil tenha sua identidade. Na religião o Brasil adotou inúmeras práticas religiosas africanas como a Umbanda, o Batuque e diversas outras.   Não é atoa que o Brasil é segundo país com maior concentração de negros fora da África.

A África na historia

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A África na historia (...) Com isso, deixamos a África. Não vamos abordá-la posteriormente, pois ela não faz parte da história mundial; não tem nenhum movimento ou desenvolvimento para mostrar. (HEGEL, 1995, p. 84-88). Hegel  tinha uma visão pós-colonialista de que a historia  era  o autodesenvolvimento do Espírito, a realização da Ideia divina, de um plano cósmico, então o homem histórico deveria ser um em quem se concentram as potencialidades de seu tempo, a situação histórica, no caso a Europa, de onde vem  o termo eurocentrismo que é a universalização da cultura europeia e, quem não seguia tal padrão de cultura era “extinto” da historia, e por serem negros representavam homens naturais e selvagens  e por isso neles não existia caráter humano. e para entende-los era necessário se afastar de suas crenças pois os negros  não tinha sentimentos morais. A África nos dias atuais Hoje notamos certa ausência da África podemos dizer que ela foi “abandonada”, quand