Império do Congo
Império do Congo
O Reino do Congo teve importante participação no desenvolvimento do tráfico de escravos. |
Durante seu processo de expansão marítimo-comercial, os portugueses abriram contato com as várias culturas que já se mostravam consolidadas pelo litoral e outras partes do interior do continente africano. Em 1483, momento em que o navegador lusitano Diogo Cão alcançou a foz do rio Zaire, foi encontrado um governo monárquico fortemente estruturado conhecido como Congo.
Fundado por volta do século XIV, esse Estado centralizado dominava a parcela centro-ocidental da África. Nessa região se encontrava um amplo número de províncias onde vários grupos da etnia banto, principalmente os bakongo, ocupavam os territórios. Apesar da feição centralizada, o reino do Congo contava com a presença de administradores locais provenientes de antigas famílias ou escolhidos pela própria autoridade monárquica.
Fundado por volta do século XIV, esse Estado centralizado dominava a parcela centro-ocidental da África. Nessa região se encontrava um amplo número de províncias onde vários grupos da etnia banto, principalmente os bakongo, ocupavam os territórios. Apesar da feição centralizada, o reino do Congo contava com a presença de administradores locais provenientes de antigas famílias ou escolhidos pela própria autoridade monárquica.
Economia
As principais atividades econômicas dos congoleses envolviam o comércio de sal, metais, tecidos e produtos de origem animal. A prática deste desenvolvido comércio era feita por meio do escambo (trocas) ou com a adoção do nzimbu, um tipo de concha encontrada exclusivamente na região de Luanda.
O tráfico de escravos foi movimentado pelo contato das autoridades políticas do Reino do Congo com os portugueses. Inclusive, grande parte dos escravos que trabalharam na exploração de ouro no século XVII no Brasil era originária das regiões do Congo e Angola.
O intercâmbio com os europeus, na economia e na cultura, trouxe novas práticas que acabaram transformando a civilização congolesa, como, por exemplo, a incorporação de elementos do catolicismo.
Cultura
No Congo falam-se muitas línguas: lingala e munukutuba são línguas francas usadas no comércio; o kikongo tem o maior número de falantes.
Cerca de metade dos congoleses são cristãos, dos quais cerca de 90% pertencentes à Igreja Católica; os restantes seguem crenças tradicionais animistas. Cerca de 2%, principalmente imigrantes da África do norte e ocidental, são muçulmanos. [12]
Existem 15 grupos étnicos bantu e mais de 70 subgrupos.
Na culinária da República do Congo, faz-se um doce com maragwe, uma variedade de feijão.
Referencias
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/o-reino-congo.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_do_Congo
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